Conforme informações da corporação, as provas do concurso Polícia Federal têm previsão de serem aplicadas no mês de março, caso ocorra o aval da Economia para reduzir o prazo.
Aplicação das provas do concurso Polícia Federal
Já existe uma previsão para a aplicação das provas do concurso Polícia Federal. Segundo informações da corporação, os esforços serão para realizar as primeiras avaliações no mês de março de 2021, casa haja o aval do Ministério da Economia para redução do prazo.

Através de sua conta oficial do Twitter , foi confirmado pela Polícia Federal a escolha do Cebraspe como banca organizadora de acordo com a publicação no Diário Oficial. A corporação também informou que o contrato será assinado até o final do mês de dezembro.
Mas, para aplicar provas no mês de março, a Polícia Federal lembra de uma condição: o aval do Ministério da Economia para a redução do prazo entre edital e provas. A corporação já enviou um ofício ao governo com essa solicitação.
Na publicação, a Polícia Federal reforçou esse desejo, dizendo que solicitou essa redução, e finalizou:
“Havendo a autorização, as provas devem ocorrer em maço”, salientou a corporação.

Entendo o prazo de redução entre edital e provas
No dia 14 de dezembro, logo após o concurso Polícia Federal ser oficialmente autorizado, a corporação enviou um ofício ao Ministério da Economia.
Neste ofício, é solicitado pela Polícia Federal à pasta, a redução do prazo entre edital e provas. Legalmente, esse prazo para órgãos federais é de 04 (quatro) meses, mas a corporação pede que ele seja reduzido para 02 (dois) meses.
O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tercio Issami Tokano, da pasta que rege a Polícia Federal, foi o responsável por enviar a demanda ao Ministério da Economia.
O secretário justifica que o objetivo da corporação é prover as 1.500 vagas ainda no ano de 2021, ou seja, dar início à formação dos policiais. Para isso, é preciso cumprir todas as longas etapas do concurso Polícia Federal de forma ágil e o quanto antes.
Aliás, esse foi um dos motivos apresentados para justificar o porquê um prazo de 04 (quatro) meses entre a publicação do edital, e a primeira prova poderia atrasar a previsão de formação dos policiais.
“A primeira etapa é realizada entre a publicação do edital do concurso e o início do Curso de Formação Profissional e é composta por provas objetivas, provas discursivas, exame de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação médica, prova de digitação (apenas para o cargo de escrivão), prova oral (apenas para o cargo de delegado), avaliação de títulos (apenas para os cargos de delegado e perito), perícia dos candidatos com deficiência e heteroidenficação dos candidatos negros. O tempo da execução da primeira etapa é de, aproximadamente, cinco meses, considerando os prazos legais obrigatórios. O Curso de Formação Profissional, realizado em Brasília/DF, na Academia Nacional de Polícia, tem o tempo de duração previsto de 10 (dez) semanas, sendo necessária a realização de 02 (dois) cursos de formação para formar 1.500 (mil e quinhentos) novos policiais, em razão da capacidade da citada escola de governo”, relata o ofício.
A pasta ainda complementa salientando que, pelo tempo necessário para a realização da primeira etapa do concurso Polícia Federal e o tempo de duração do Curso de Formação Profissional, o cronograma do certame foi estipulado de forma que possa ocorrer o provimento nos 1.500 cargos da Carreira Policial Federal ainda no ano de 2021.
Dessa maneira, a pasta pede que:
“Diante do exposto, e com fulcro no inciso IV do artigo 27 da Portaria ME Nº 406, de 8 de dezembro de 2020, do Ministério da Economia, bem como pelas razões apresentadas pela Polícia Federal, solicito autorização para que o prazo mínimo entre a publicação no Diário Oficial da União do edital do concurso público que será realizado pela Polícia Federal e a realização da primeira prova seja reduzido para dois meses”.