O Concurso Nacional Unificado (CNU) tem uma 3ª edição no radar do governo! A informação foi revelada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante participação no programa “Bom dia, ministra”, no dia 16 de dezembro.
Na entrevista, a ministra reforçou a expectativa de continuidade do modelo unificado de seleção, destacando que o formato vem sendo consolidado como uma política permanente de renovação do serviço público federal. Ela também comentou sobre as perspectivas para futuras edições do certame.
Prepare-se para este concurso
Segundo Dweck, a 3ª edição do CNU poderá contemplar novas vagas tanto para órgãos que já participaram das edições anteriores quanto para instituições que ainda enfrentam déficit de pessoal. Entre os exemplos citados estão o IBGE, o Ministério da Saúde e o Ministério da Cultura.
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“A minha expectativa é, continuando um governo que de fato se preocupa em fazer essa renovação e manter os quadros atualizados e no quantitativo suficiente, a gente de fato vai ter um CPNU 3 com novas vagas para alguns desses órgãos que você mencionou [IBGE, Ministério da Saúde, Cultura] e outros órgãos também”, afirmou a ministra.
A postura mais cautelosa de Esther Dweck se deve ao fato de que a realização da 3ª edição do CNU dependerá da gestão após as eleições do próximo ano. Ainda assim, a ministra destacou que, independentemente de quem esteja à frente do governo, as medidas adotadas permitem a manutenção do modelo do CNU.
Durante a entrevista, Dweck também comentou sobre o déficit de pessoal em diversos órgãos federais e a necessidade de reposição contínua, ressaltando a importância do CNU como instrumento para garantir a modernização e o funcionamento do serviço público.
CNU: projeções para 2026
Enquanto o debate sobre uma possível 3ª edição do CNU segue no radar do governo, a 2ª edição do Concurso Nacional Unificado continua em andamento. O certame atual oferta 3.652 vagas para 32 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, contemplando cargos de níveis médio e superior. As provas discursivas foram aplicadas no dia 7 de dezembro.
A ministra Esther Dweck já havia confirmado no início do ano que não haverá uma nova edição do CNU em 2026. A decisão está relacionada ao fato de 2026 ser ano eleitoral e às restrições impostas pela legislação, que exigem que todos os resultados sejam homologados antes dos três meses que antecedem as eleições.
“Por ser ano de eleição, é muito mais difícil realizar o concurso. Temos que homologar todos os resultados antes do início do período eleitoral”, afirmou.
Dessa forma, o foco do governo em 2026 será a nomeação dos aprovados na 2ª edição do CNU, com previsão de início entre abril e maio. Para cargos que exigem curso de formação, esse prazo pode ser um pouco maior, mas ainda assim dentro do limite permitido antes do período eleitoral.
Para acompanhar todas as atualizações sobre o Concurso Nacional Unificado, acesse nosso guia completo do CNU.
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