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Concurso Polícia Penal MG: Como estudar direitos humanos?

As provas do concurso Polícia Penal MG acontecerão em janeiro. Dentre as disciplinas cobradas, está a de Direitos Humanos. Saiba tudo sobre esse tema!

Concurso Polícia Penal MG: Como estudar direitos humanos?
Saiba tudo sobre a disciplina de Direitos Humanos para o concurso Polícia Penal MG!

O concurso Polícia Penal MG teve seu edital publicado recentemente, oferecendo 1.178 vagas para o cargo de Policial Penal, que exige nível médio. Desde então, muitos concurseiros já começaram a buscar ajustar seus estudos ao conteúdo que será cobrado. Entre as matérias cobradas, Direitos Humanos se destaca por ocupar um espaço significativo na grade de questões.

A disciplina envolve temas amplos, que vão desde tratados internacionais e legislação nacional até situações práticas de aplicação dos direitos fundamentais, o que demanda uma preparação consistente e voltada à interpretação.

Pensando nisso, preparamos este artigo para ajudar você, concurseiro, a reforçar seus estudos e compreender o que esperar da disciplina de Direitos Humanos para o concurso Polícia Penal MG. Aqui, você encontrará os principais tópicos abordados, dicas de estudo e estratégias para garantir um bom desempenho nessa matéria essencial da prova.

Concurso Polícia Penal MG: Direitos Humanos no edital

Para quem vai prestar o concurso Polícia Penal MG, a disciplina de Direitos Humanos é um dos pontos mais importantes da prova.

O conteúdo exige que o candidato entenda os fundamentos teóricos e históricos da matéria, além de saber relacionar esses conceitos ao contexto brasileiro e internacional. Vamos nos aprofundar sobre a disciplina em tópicos:

Teoria geral dos Direitos Humanos

O primeiro ponto do conteúdo aborda a teoria geral dos direitos humanos, tema essencial para compreender os demais tópicos da disciplina. Os direitos humanos formam um conjunto de direitos indispensáveis à vida, baseados nos princípios de liberdade, igualdade e dignidade da pessoa humana.

Esses direitos não são estáticos, eles evoluem conforme as transformações sociais, políticas e tecnológicas. Assim, além dos direitos clássicos (como à vida, à liberdade e à segurança), o candidato deve reconhecer a inclusão de novos direitos, como por exemplo, o direito à proteção de dados pessoais, ao acesso à tecnologia, entre outros.

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Sistemas internacionais de proteção

Outro ponto essencial é compreender os sistemas internacionais de proteção e promoção dos direitos humanos. O edital diferencia direitos humanos e direitos fundamentais:

  • Direitos Humanos: têm alcance internacional, reconhecidos em tratados e convenções;
  • Direitos Fundamentais: são garantidos internamente, pela Constituição Federal de 1988.

Embora distintos em sua origem, ambos compartilham a mesma essência; a defesa da dignidade e a limitação do poder estatal.

Evolução histórica dos Direitos Humanos

O candidato também deve conhecer a linha do tempo dos marcos históricos que consolidaram os direitos humanos ao longo da história:

  • 1215 – Magna Carta (Inglaterra): limitou o poder do rei e impediu arbitrariedades.
  • Século XVII – Petition of Rights, Habeas Corpus Act e Bill of Rights: reforçaram garantias individuais e restringiram o absolutismo.
  • 1789 – Revolução Francesa: consagrou o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, origem das três gerações de direitos humanos:
    • Liberdade: direitos civis e políticos;
    • Igualdade: direitos sociais, econômicos e culturais;
    • Fraternidade: direitos coletivos e difusos, como paz e meio ambiente.
  • 1917 – Constituição Mexicana: reconheceu direitos sociais e econômicos.
  • 1919 – Constituição de Weimar e criação da OIT: consolidaram a justiça social e a proteção ao trabalhador.
  • 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU): marco global da proteção da dignidade humana.

Características dos Direitos Humanos

O edital também exige a compreensão das principais características que estruturam os direitos humanos:

  • Universalidade: pertencem a todas as pessoas, sem distinção.
  • Indivisibilidade: todos os direitos formam um conjunto único e interligado.
  • Interdependência: um direito depende do outro (como vida e saúde).
  • Historicidade: resultado da evolução cultural e social.
  • Inalienabilidade: não podem ser vendidos ou cedidos.
  • Imprescritibilidade: não se perdem com o tempo.
  • Irrenunciabilidade: ninguém pode abrir mão de seus direitos.
  • Vedação ao retrocesso: direitos conquistados não podem ser retirados.
  • Aplicação imediata: possuem eficácia direta, mesmo sem lei complementar.

Essas características reforçam que os direitos humanos são essenciais para a vida digna, devem ser garantidos universalmente e não admitem retrocessos.

No geral, a disciplina exige interpretação e aplicação prática, por isso, além da teoria, é importante resolver questões e estudar casos concretos sobre violações e garantias.

Uma preparação bem estruturada deve focar na revisão dos conceitos básicos, compreensão dos sistemas internacionais (ONU, OEA e tratados ratificados pelo Brasil) e análise da aplicação dos direitos humanos no contexto prisional, tema especialmente relevante para o cargo de Policial Penal.

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Aproveite para fortalecer sua base teórica, treinar com questões e chegar ao dia da prova com segurança e domínio do conteúdo.

Dicas para estudar Direitos Humanos

Para se preparar bem em Direitos Humanos para o concurso Polícia Penal MG, é importante analisar os principais pontos do edital e criar um esquema de estudo. Essa abordagem ajuda a visualizar melhor o conteúdo e entender a lógica da disciplina.

A banca AOCP não costuma elaborar provas extremamente complexas, mas também não é simples. Ela cobra diretamente o conteúdo programático e dá peso significativo a disciplina de Direitos Humanos, que representa 20% da prova, o mesmo percentual de Língua Portuguesa, ficando atrás apenas de Legislação Especial.

A seguir, você confere algumas dicas e orientações na disciplina de Direitos Humanos para o concurso Polícia Penal MG que merecem a sua atenção, dadas pela Professora Camila Cury, da Nova Concursos.

Entenda o estilo da banca AOCP

A AOCP costuma cobrar teoria e características dos Direitos Humanos de forma objetiva, exigindo que o candidato saiba associar conceitos e definições.

Por isso:

  • Foque em compreender as características (como universalidade, imprescritibilidade e vedação ao retrocesso), e não apenas memorizá-las.
  • Monte quadros comparativos entre os tipos de direitos e suas gerações.
  • Estude o significado de cada conceito, já que a banca gosta de apresentar sinônimos nas alternativas (exemplo: vedação ao retrocesso também pode aparecer como efeito cliquet ou princípio do não retorno).

Organize o estudo por etapas

A leitura do edital é o ponto de partida. Uma boa sequência de estudos seria:

  • Teoria geral dos Direitos Humanos: compreenda os fundamentos e conceitos principais;
  • Sistemas global e interamericano de proteção: estude a ONU, OEA, tratados e convenções;
  • Incorporação ao ordenamento jurídico brasileiro: saiba como o Brasil aplica e reconhece esses direitos.

Essa divisão facilita a assimilação do conteúdo e evita sobrecarga de informações.

Domine a parte histórica

A banca valoriza o contexto histórico dos Direitos Humanos, portanto, é essencial entender que a Declaração Universal de 1948 é um marco de consolidação, não o ponto de partida.

Revise documentos e eventos fundamentais, como:

  • Magna Carta (1215);
  • Petition of Rights, Habeas Corpus Act e Bill of Rights (século XVII);
  • Revolução Francesa (1789) e as três gerações de direitos: liberdade, igualdade e fraternidade.

Saber identificar esses marcos históricos é essencial para acertar questões de contextualização.

Interpretação doutrinária e conteúdo técnico

A AOCP tende a cobrar a diferença entre direitos humanos e direitos fundamentais, que está no nível normativo:

  • Direitos humanos → reconhecimento internacional;
  • Direitos fundamentais → reconhecimento constitucional.

Lembre-se de que nenhum direito é absoluto: até mesmo o direito à vida pode ter exceções, como em situações de guerra declarada, com exceção de temas como tortura e escravidão, que são absolutamente proibidos.

Principais características que caem em prova

A banca costuma dar destaque às seguintes características:

  • Universalidade, Imprescritibilidade e Vedação ao retrocesso.
    Além disso, fique atento a termos equivalentes e significados:
  • Interdependência ≈ Indivisibilidade;
  • Imprescritibilidade: o direito não se perde com o tempo.

Essas sutilezas fazem diferença entre uma alternativa certa e uma pegadinha.

Por fim, Direitos Humanos são uma matéria técnica, não de opinião. O candidato do concurso Polícia Penal MG deve raciocinar juridicamente, aplicando a teoria à norma, sem deixar que convicções pessoais influenciem a resposta.

Panorama do concurso Polícia Penal MG

O concurso Polícia Penal MG já está com o cronograma definido e promete ser uma das seleções mais concorridas do próximo ano. As inscrições estarão abertas entre os dias 2 e 22 de dezembro de 2025, e os interessados devem ficar atentos para não perder o prazo.

As provas objetivas e de redação serão aplicadas no dia 25 de janeiro de 2026, em diversas cidades mineiras, garantindo ampla cobertura regional. Confira os locais previstos:

Barbacena, Belo Horizonte, Contagem, Curvelo, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Unaí.

O certame oferece 1.178 vagas para o cargo de Policial Penal, que exige nível médio completo. As oportunidades estão distribuídas entre homens e mulheres, conforme critérios estabelecidos em edital.

Prova objetiva

A prova objetiva do concurso Polícia Penal MG será composta por 60 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas, sendo apenas uma correta.

As disciplinas e suas respectivas pontuações estão distribuídas da seguinte forma:

  • Língua Portuguesa: 10 questões, peso 2 (total de 20 pontos);
  • Informática Básica: 5 questões, peso 1 (total de 5 pontos);
  • Noções de Direito: 10 questões, peso 1 (total de 10 pontos);
  • Direitos Humanos: 10 questões, peso 2 (total de 20 pontos);
  • Legislação Especial: 20 questões, peso 2 (total de 40 pontos);
  • Raciocínio Lógico: 5 questões, peso 1 (total de 5 pontos).

A pontuação total da prova será de 100 pontos, e para não ser eliminado, o candidato deverá alcançar no mínimo 60 pontos.

Informações sobre outras etapas, vagas, cargos, salários e mais, você pode conferir em nosso guia completo sobre o concurso Polícia Penal MG. 

Continue ligado em nosso blog. Até a próxima!