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Desânimo nos estudos

icone calendario 19 jan 2024

Interessante ver do que somos capazes depois de algumas derrotas.

Voltamos de cada batalha de um jeito diferente. A maioria carrega consigo o sabor da derrota, e alojam no coração um sentimento de incapacidade. Não é tarefa fácil recuperar a autoestima e encarar as cobranças.

Um peso enorme que parece não ter fim.

Na verdade, depois de um tempo, muitos engavetam os sonhos por não suportarem alguns fracassos. Geralmente, após uma tempestade, ficam inertes em busca de outros fôlegos e muitas vezes cabisbaixos, procurando justificativas às tais derrotas.

Todos nós temos fases ruins na vida. Todos enfrentamos dificuldades que parecem intransponíveis. Todos passamos por reveses e quando isso acontece, muitas vezes temos vontade de desistir.

A maioria dos filósofos tentou reduzir nosso sofrimento, oferecendo conselhos de como amenizar a dor.

Mas teve um que se debruçou mais seriamente sobre essa questão, Friedrich Nietzsche. Ele acreditava que todos os tipos de sofrimento e fracasso deveriam ser bem-vindos no caminho para o sucesso, e vistos como desafios a serem superados, como os alpinistas fazem ao subir uma montanha.

Praticamente sozinho entre os filósofos, considerava os infortúnios como algo vantajoso na vida. Ele escreveu: “A todos com quem realmente me importo, desejo sofrimento, desolação, doença, maus-tratos, indignidades, o profundo desprezo por si, a tortura da falta de autoconfiança e a desgraça dos derrotados.”.

Nietzsche entendia de esforço, tanto físico quanto mental. Sua vida foi muito difícil. Ele viveu em permanente luta contra doenças: vertigens, dores de cabeça e enjoos, provavelmente em decorrência da sífilis que contraiu quando jovem, num bordel em Colônia.

Na visão de Nietzsche, não existe estrada reta até o topo“Não falemos de dons ou talentos inatos”, redigiu. “Podemos listar muitas figuras importantes que não tinham talentos, mas conquistaram seu mérito e transformara-se em gênios. Elas fizeram isso superando dificuldades.”

Nietzsche dizia que, sem sentir nem enfrentar a dor, ninguém consegue nada. Para conseguir as coisas que valem à pena, é preciso sofrer.

A essência da filosofia dele é uma ideia muito simples: dificuldades são normais. Não devemos entrar em pânico, nem desistir de tudo. Nossa dor vem da distância entre aquilo que somos e o que idealizamos ser. Por não dominarmos a receita da felicidade, nós acabamos sofrendo. Mas ele achava que não bastava sofrer.

Se o único requisito para se sentir realizado fossem as dificuldades, todos seríamos felizes. O segredo está em saber reagir bem ao sofrimento, ou, quem sabe, usá-lo para criar coisas belas.

Nietzsche tinha boas sugestões para isso. Ele foi um dos poucos filósofos a destacar o lado bom das dificuldades e do fracasso. Ele achava que todos nós podíamos nos beneficiar deles. Ele dizia que o fracasso é um tabu em nossa cultura, tratado como se fosse uma coisa que só acontecesse a alguns coitados, mas ninguém falava a respeito.

E, do outro lado, há o sucesso. Os dois são coisas distintas. O interessante é a ideia de que na vida de qualquer um, mesmo sendo uma boa vida, sempre haverá um grau de fracasso. Pode não ser muito, mas sempre haverá. Para Nietzsche, o fracasso não bastava. Todas as vidas têm um grau de fracasso. O que tornam algumas mais satisfatórias é a forma como são encaradas.

Embora tenha tido uma vida difícil, não devemos achar que ele viveu se lamentando o tempo todo. Muitas vezes ele falava de satisfação, sobretudo quando estava nas montanhas. Mas por satisfação, ele queria dizer algo mais abrangente do que a sensação de bem-estar que talvez possamos imaginar. Chegou a escrever sarcasticamente sobre pessoas que ele considerava viciadas na religião do conforto. Ele chamava essas pessoas de “pequenas, mesquinhas que se escondem na floresta”.

Como todos os filósofos, o interesse de Nietzsche era que as pessoas fossem felizes, mas diferentemente dos outros, ele acreditava que os extremos da dor eram um componente vital para chegar à felicidade que tinha em mente.

 Nem tudo aquilo que nos faz sofrer é necessariamente ruim, assim com nem tudo que nos dá prazer, faz bem. “Considerar o sofrimento como algo mau a ser abolido, é o acúmulo da idiotice.

 Compreendem o que quero dizer?

Devemos encarar nossos objetivos com a cabeça erguida. Somando ou subtraindo os resultados, o importante não é abandonar um sonho diante das dificuldades, e sim buscar soluções, mudanças e aprender a aplicar todo o aprendizado adquirido durante os percalços árduos que deveremos enfrentar.

Todos, sem exceção, passam por dificuldades. Recomece do zero, limpe os pensamentos. Imagine-se um novato. Ouça mais, fale menos! Aja. Planeje-se com mais maturidade e responsabilidade.Não se acovarde diante de alguns muros altos.

Quando sinto as minhas energias se esvaindo, gosto muito de ler este texto:

“ Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
O mundo não está nem aí, se você está cansado ou triste, ele não para.
E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar a lugar nenhum.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está. Em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores.

Pois quem quer fazer alguma coisa, encontra UM MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra UMA DESCULPA.

E isso vale pra tudo na vida.”

E então? Que tal arregaçar as mangas e renovar as suas esperanças antes que roubem definitivamente os seus sonhos? 😀

O futuro é hoje. Perde quem desiste.

Abração forte de Ursa!

Cátia Pipoca é concursanda por natureza 
e dá dicas para concurseiros guerreiros
em seu blog, o http://catia-pipoca.blogspot.com.br

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