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História de Concurseiro

icone calendario 29 jan 2021

Olá, concurseiros. Hoje, apresento a vocês  um depoimento de um guerreiro.

Alguém duvida da capacidade desse amigo estudante?

Eu, não! Creio que logo teremos o nome dele nas primeiras colocações de algum Concurso Público.

Ingressei na escola em 1998 já na 1° série do ensino fundamental, sem saber escrever ao menos o meu nome.

No 1° dia de aula, a professora pediu para que todos os alunos escrevessem o nome na lousa. Todos conseguiram, menos eu. O mais difícil foi aprender ao beabá em casa, mas para minha sorte, tinham irmãs de uma igreja (não me recordo qual) que iam todas as tardes me ensinar.

No final de 1999, voltei à minha terra natal para passar férias e gostei muito, fiquei maravilhado com a natureza, pois saí muito novo (com 4 anos), para morar em São Paulo.

Resolvi ficar 1 ano e depois retornar. Pra minha surpresa, o ensino público nível fundamental era muito superior ao da metrópole. Fui reprovado quando tentei ingressar no colégio referência da cidade. Porém, os avaliadores disseram que eu poderia estudar lá, contanto que eu voltasse para a 2° série.

As dificuldades eram imensas mas foi uma época muito boa porque aprendi muitas coisas e consegui passar no limite de 5,0 pontos na maioria das matérias.

No ano seguinte retornei a São Paulo, mas felizmente a escola não era mais um problema: o ano na Bahia me fez bem e agora eu passara a ser o “number one” da sala de aula.

Durante a 4° e 5° série, fui muito elogiado pelos professores, mas a vida na capital é muito difícil. Para não entrar numa vida bandida (hoje eu tenho apenas 1 amigo daquela época, os outros perderam suas vidas, ou estão no crime), pedi à minha mãe que deixasse voltar a estudar na Bahia. 

Essa foi a decisão mais difícil que tomei, porque perdi meu pai aos 4 anos e era muito apegado à minha mãe. Retornei no final de 2002 para lá, na casa de meus avós.

 O ano seguinte foi frustrante, porque eu passei de 1° da classe para o último e, apesar de ir bem na escola, aqui eu era o menos inteligente. Com isso tive que mais uma vez me esforçar. 

Lembro-me que ninguém queria fazer trabalho escolar comigo, todos achavam que eu era burro! Um dia fiquei muito triste porque houve uma confusão: uma aluna não queria me aceitar no grupo dela, de modo que fiquei pulando de grupo em grupo, até a turma do fundão me aceitar.

Hoje eu agradeço àquela pessoa, pois foi a partir dali que resolvi mudar. Com o ego ferido, mas com muita vontade de melhorar, decidi que de último eu chegaria pelo menos ao terceiro. 

Nunca quis ser o melhor, mas sim estar entre os melhores. Então a 6° série foi o ano da transição! comecei a rever e aprender tudo o que não tinha aprendido anteriormente.

Nos anos seguintes, estive sempre entre os melhores. Hoje, sou referência para os meus colegas, fico muito feliz e gosto muito de ajudar àqueles que me pedem para tirar dúvidas. 

Resolvi encarar os concursos e como tudo na vida, nada é fácil. Mas gosto da frase “Nunca ore suplicando cargas mais leves, e sim ombros mais fortes”.

Estou empenhado em lograr êxito no concurso do INSS. Estudo 8 horas por dia, às vezes menos, mas com fé eu vou conseguir.

Eu sei que posso ir além das minhas forças, vencer os medos, vencer a preguiça, vencer as barreiras. Vou seguir o meu caminho firme, forte e em busca desse objetivo. ” 

Adorei saber um pouco mais sobre você. Abração de Ursa da Catia Pipoca

Cátia Pipoca é concursanda por natureza 
e dá dicas para concurseiros guerreiros
em seu blog, o http://catia-pipoca.blogspot.com.br

 

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