Analista de Planejamento e Orçamento é o servidor responsável por analisar, propor e acompanhar ações que envolvem o uso de recursos públicos. Esse profissional atua diretamente na formulação e execução do orçamento público, sendo peça-chave no planejamento estratégico de órgãos da administração pública.
A função exige conhecimento técnico em finanças, economia e administração pública. O analista avalia os impactos financeiros de políticas públicas, acompanha o cumprimento de metas fiscais e orienta gestores sobre a alocação eficiente dos recursos. Sua atuação é fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas e o bom uso do dinheiro do contribuinte.
Por isso, quem busca estabilidade e bons salários encontra no cargo de Analista de Planejamento e Orçamento uma excelente oportunidade de carreira no serviço público. O ingresso se dá exclusivamente por meio de concursos públicos, com provas exigentes e concorridas.
Índice
O que faz o Analista de Planejamento e Orçamento?
O Analista de Planejamento e Orçamento desempenha atividades ligadas ao ciclo orçamentário do setor público. Isso inclui a elaboração, revisão, monitoramento e avaliação de planos plurianuais, leis orçamentárias anuais e diretrizes orçamentárias.
Entre suas atribuições mais comuns, estão:
- Elaborar estudos e análises técnicas sobre receitas, despesas e investimentos;
- Acompanhar a execução orçamentária de programas e ações governamentais;
- Avaliar impactos econômicos e financeiros de projetos e políticas públicas;
- Participar da definição de metas fiscais;
- Atuar na modernização dos processos de planejamento e gestão;
- Prestar suporte técnico a gestores e órgãos de controle.
O trabalho exige domínio de ferramentas de planejamento, além de constante atualização sobre normas legais e econômicas.
Quanto ganha o Analista de Planejamento e Orçamento?
O salário de um Analista de Planejamento e Orçamento pode variar conforme o órgão, a localidade e o nível da carreira. Porém, a média inicial gira em torno de R$ 13 mil a R$ 20 mil, incluindo benefícios.
Além do salário-base, o profissional pode contar com:
- Gratificações por desempenho;
- Auxílio-alimentação (em média R$ 1.000);
- Auxílio-saúde;
- Plano de carreira estruturado, com progressões por tempo e mérito;
- Jornada de trabalho de 40 horas semanais, com estabilidade após estágio probatório.
Órgãos como o Ministério da Economia, a Secretaria do Tesouro Nacional e a Secretaria de Planejamento do DF oferecem algumas das remunerações mais altas da carreira.
Qual a escolaridade do Analista de Planejamento e Orçamento?
Para se tornar um Analista de Planejamento e Orçamento, é necessário nível superior completo, geralmente em áreas como:
- Administração;
- Ciências Econômicas;
- Contabilidade;
- Engenharia;
- Direito;
- Estatística.
Alguns concursos também aceitam qualquer curso de nível superior, desde que reconhecido pelo MEC. É fundamental acompanhar o edital de cada certame, pois os requisitos podem variar.
Além da graduação, é comum que os editais cobrem conhecimentos específicos em:
- Administração Financeira e Orçamentária (AFO);
- Direito Administrativo;
- Contabilidade Pública;
- Economia e Estatística;
- Planejamento Governamental.
Onde atua Analista de Planejamento e Orçamento?
Esse profissional pode trabalhar em diversos órgãos da administração pública federal, estadual e municipal. Alguns dos principais locais de atuação são:
- Ministério do Planejamento (atualmente incorporado ao Ministério da Economia);
- Secretarias de Estado de Planejamento e Orçamento;
- Tribunais de Contas;
- Assembleias Legislativas;
- Prefeituras e câmaras municipais;
- Empresas estatais.
Em muitos casos, o Analista atua em grupos estratégicos que elaboram planos de governo, monitoram metas fiscais e participam da execução de grandes projetos de investimento público.
Cargos relacionados
Se você tem interesse em ingressar na área de planejamento e orçamento, também pode considerar os seguintes cargos:
- Auditor de Controle Interno;
- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
- Analista de Finanças e Controle (AFC);
- Auditor Fiscal do Tesouro Nacional;
- Técnico em Orçamento e Finanças.
Todos esses cargos exigem aprovação em concursos públicos e apresentam boa remuneração, estabilidade e chances de crescimento na carreira.