Analista do IBGE é o servidor público responsável por planejar, coordenar e executar atividades técnicas e administrativas nas diversas áreas de atuação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse profissional tem papel essencial na elaboração de estudos, levantamentos estatísticos, análises geográficas e suporte à gestão institucional.
O cargo é bastante atrativo para quem busca estabilidade no serviço público, remuneração competitiva e possibilidade de crescimento dentro de um dos órgãos mais importantes do país. Os concursos para Analista do IBGE são voltados para candidatos de nível superior e oferecem oportunidades em diferentes áreas de formação.
Se você pensa em conquistar uma vaga nesse cargo, veja neste artigo tudo que você precisa saber: funções, salários, requisitos e locais de atuação.
Índice
O que faz o Analista do IBGE?
O Analista do IBGE atua em áreas técnicas e administrativas, dependendo da especialidade escolhida no concurso. Ele pode trabalhar tanto no suporte interno da instituição quanto na produção de dados estatísticos, geográficos e cartográficos que orientam políticas públicas em todo o país.
Entre as principais atribuições do cargo estão:
- Elaborar relatórios, estudos e análises estatísticas ou socioeconômicas;
- Desenvolver e implementar metodologias de pesquisas e levantamentos;
- Apoiar o planejamento de grandes operações, como o Censo Demográfico;
- Atuar no processamento e validação de dados coletados em campo;
- Prestar suporte técnico em áreas como tecnologia da informação, recursos humanos e finanças;
- Conduzir treinamentos, fiscalizações e acompanhamento de equipes.
Cada área tem uma atuação específica. Por exemplo, um analista da área de TI pode trabalhar com desenvolvimento de sistemas e bancos de dados, enquanto um analista da área de Geografia pode produzir mapas e fazer análises territoriais.
Quanto ganha um Analista do IBGE?
A remuneração para o cargo de Analista do IBGE é bastante atrativa. Segundo os editais mais recentes, o salário inicial é de aproximadamente R$ 8.000, podendo ultrapassar R$ 13.000 com progressão de carreira e gratificações.
Além do vencimento básico, o servidor tem direito a:
- Gratificação de desempenho (que pode elevar significativamente o salário);
- Auxílio-alimentação (valor médio de R$ 658,00);
- Auxílio-transporte;
- Auxílio-saúde;
- Plano de carreira com progressão por mérito e tempo de serviço;
- Jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Essa estrutura faz com que o cargo seja muito disputado em concursos e com alta concorrência, principalmente nas áreas mais técnicas.
Qual a escolaridade para ser Analista do IBGE?
Para se candidatar ao cargo de Analista do IBGE, é exigido nível superior completo, sendo que a formação pode variar conforme a área específica escolhida no edital. Algumas das formações mais requisitadas incluem:
- Estatística;
- Economia;
- Geografia;
- Ciências Sociais;
- Administração;
- Ciências Contábeis;
- Tecnologia da Informação;
- Engenharia;
- Direito.
Cada área tem disciplinas específicas nas provas objetivas, além das matérias básicas como:
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio Lógico;
- Ética na Administração Pública;
- Noções de Administração Pública.
Por isso, é fundamental ler com atenção o edital de cada concurso e preparar-se de forma direcionada.
Onde atua o Analista do IBGE?
O Analista do IBGE pode atuar em diferentes regiões do país, nas unidades administrativas do Instituto, que incluem:
- Escritórios Estaduais do IBGE – presentes em todas as capitais brasileiras;
- Agências de Coleta de Dados – localizadas em centenas de municípios;
- Sede Nacional no Rio de Janeiro – onde se concentram as áreas estratégicas e de TI;
- Unidades de Pesquisa e Desenvolvimento – voltadas para estudos técnicos e acadêmicos.
A distribuição das vagas costuma ser feita por região no momento do concurso, permitindo que o candidato escolha a localidade onde deseja atuar.
Cargos relacionados ao Analista do IBGE
Se você tem interesse no cargo de Analista do IBGE, pode considerar outras oportunidades semelhantes em órgãos federais, estaduais e municipais, como:
- Técnico do IBGE – exige ensino médio e atua no apoio à coleta e gestão de dados;
- Analista de Planejamento e Orçamento (APO) – em órgãos do governo federal;
- Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) – da CGU e Tesouro Nacional;
- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
- Pesquisador em instituições de estatística ou planejamento.
Esses cargos compartilham o mesmo perfil: alta exigência técnica, bons salários e impacto direto na formulação de políticas públicas.