Analista Técnico é um cargo estratégico em órgãos públicos, com atuação técnica e administrativa em diferentes áreas. Bastante comum em concursos públicos de prefeituras, governos estaduais, órgãos federais e autarquias, o cargo oferece ótimos salários, jornada estável e possibilidade de crescimento na carreira pública.
O profissional ocupa funções técnicas de nível superior, sendo responsável pela análise, controle, planejamento e apoio na execução de políticas públicas, projetos ou atividades específicas de sua área de atuação.
Se você está se preparando para concursos públicos, entenda o que faz o Analista Técnico, quanto ganha, onde pode atuar, qual a formação exigida e quais cargos estão relacionados.
Índice
O que faz um Analista Técnico?
As atividades de um Analista Técnico variam conforme o órgão público e a especialidade do cargo. Em geral, o profissional atua com análise de processos, elaboração de relatórios, controle de indicadores, execução de políticas públicas, apoio à gestão e planejamento.
Veja as funções mais comuns:
- Desenvolver estudos técnicos e pareceres;
- Avaliar projetos internos e externos;
- Acompanhar contratos e convênios;
- Elaborar relatórios gerenciais;
- Propor melhorias nos fluxos administrativos;
- Atuar na gestão de recursos humanos, financeiros ou materiais;
- Prestar suporte técnico às equipes e gestores.
Muitos concursos oferecem o cargo de Analista Técnico com especialidades específicas, como educação, saúde, administração, engenharia, TI, contabilidade, meio ambiente, assistência social, entre outras.
Quanto ganha um Analista Técnico?
O salário de um Analista Técnico pode variar bastante dependendo da esfera (municipal, estadual ou federal), da carga horária e da estrutura de carreira do órgão.
Em média, os salários vão de R$ 4.000,00 a R$ 9.000,00 por mês. Em órgãos federais, esse valor pode ultrapassar os R$ 10 mil com gratificações e progressões.
Além do salário base, o Analista Técnico costuma ter direito a:
- Auxílio-alimentação (entre R$ 500 e R$ 1.200, conforme o órgão);
- Auxílio-transporte;
- Adicional de qualificação (para pós-graduação, mestrado, doutorado);
- Gratificação por desempenho ou produtividade (em alguns órgãos);
- Estabilidade após 3 anos, se aprovado em concurso público.
A jornada geralmente é de 30 a 40 horas semanais, com possibilidade de teletrabalho em alguns casos.
Qual a escolaridade para ser Analista Técnico?
Para concorrer ao cargo de Analista Técnico, o candidato precisa ter nível superior completo. A formação exigida varia conforme a área de atuação do cargo.
Alguns exemplos de especialidades e formações exigidas:
- Analista Técnico em Administração: graduação em Administração, Gestão Pública ou áreas afins.
- Analista Técnico em Educação: graduação em Pedagogia ou Licenciaturas.
- Analista Técnico em Saúde: graduação em Enfermagem, Psicologia, Fisioterapia, etc.
- Analista Técnico em Tecnologia da Informação: graduação em Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação.
O edital de cada concurso define quais cursos são aceitos e se há exigência de registro profissional (como no caso de engenheiros e contadores).
Onde atua um Analista Técnico?
O Analista Técnico pode atuar em diferentes esferas e órgãos públicos, tais como:
- Prefeituras e secretarias municipais;
- Governos estaduais (secretarias, agências e fundações);
- Órgãos federais como ministérios, IBGE, INSS, ANVISA, DNIT, entre outros;
- Empresas públicas e autarquias (como Correios, Embrapa, Petrobras, etc.);
- Tribunais, defensorias e câmaras legislativas.
O cargo está presente em diversos setores, o que amplia as possibilidades de aprovação para quem se prepara com foco em sua área de formação.
Cargos relacionados
Se você está de olho em uma vaga de Analista Técnico, também pode considerar concursos com cargos semelhantes, como:
- Analista de Gestão Pública;
- Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
- Analista de Planejamento e Orçamento;
- Analista Administrativo;
- Auditor de Controle Interno;
- Técnico de Nível Superior (dependendo do órgão, com atribuições similares).
Esses cargos também exigem formação superior e oferecem salários e benefícios atrativos para quem busca estabilidade e desenvolvimento profissional.
