Nesta segunda-feira, 1º de dezembro, no Palácio do Planalto, o presidente Lula e ministros anunciaram o envio ao Congresso de um novo projeto que impactará diretamente os Concursos Federais. A proposta reúne criação de carreiras, transformação de cargos e ampliação de vagas em vários órgãos da União.
O projeto cria novas carreiras, transforma cargos vagos e reajusta áreas estratégicas do Executivo Federal. A medida deve alcançar aproximadamente 200 mil servidores ativos e aposentados em todo o país. A ministra Esther Dweck destacou que o texto consolida acordos firmados entre 2023 e 2024.
Um dos destaques é a criação da carreira transversal de Analista Técnico do Poder Executivo (ATE). A carreira reunirá funções hoje espalhadas por diversos ministérios e terá exigência de nível superior. Ao todo, 255 vagas iniciais serão formadas.
Índice
A carreira de Analista Técnico vai concentrar áreas como:
- Administrador
- Arquivista
- Analista Técnico Científico
- Contador
- Bibliotecário
- Técnico em Comunicação Social
O projeto prevê ainda uma carreira exclusiva para o Ministério da Cultura, reunindo mais de 300 cargos. Esses cargos hoje estão distribuídos entre Funarte, Ibram, Biblioteca Nacional e outras entidades. A mudança fortalecerá o corpo técnico e modernizará a estrutura da pasta. A expectativa é que ofertem cargos de níveis médio e superior.
O projeto amplia vagas para áreas essenciais como saúde, regulação e tecnologia. Confira:

Serão criadas vagas para Anvisa e ANS, além de um novo quadro de analistas de sistemas. A proposta responde a demandas antigas relacionadas à digitalização e ao aumento de atividades regulatórias.
Outro eixo importante é a Educação, que receberá 8.600 novos cargos no MEC. As vagas atendem ao plano de expansão da rede federal e reforçam universidades e institutos. O projeto também inclui ajustes salariais para médicos, veterinários e servidores técnicos.
O governo também propõe a reestruturação de remunerações na Receita Federal e na Auditoria Fiscal do Trabalho. A intenção é corrigir defasagens acumuladas e alinhar carreiras essenciais ao serviço público. Além disso, 9.981 cargos vagos serão transformados em 7.937 novas posições.
Concursos Federais 2026 terão mais excedentes
A ministra Esther Dweck afirmou que 2026 terá número reduzido de autorizações para concursos federais. O orçamento priorizará convocações de aprovados e excedentes de seleções já realizadas. A maior parte das oportunidades virá da nomeação de candidatos classificados no CNU 2025.
Segundo o MGI, não haverá edição do CNU em 2026, que deve seguir ciclo bienal. A previsão é que um novo concurso nacional seja realizado apenas em 2027. O foco em 2026 será reforçar o quadro de pessoal com base em listas já existentes.
“Não vai ter CNU em 2026. A peça orçamentária já prevê chamadas de excedentes e poucas autorizações de concursos, então não teria justificativa para um novo CPNU”, afirmou a ministra em coletiva.
As autorizações previstas para 2026 serão pontuais e restritas a necessidades urgentes. Para os candidatos, isso significa menos editais novos, mas mais chances de nomeações. A orientação é acompanhar chamadas de excedentes e atualizações dos órgãos federais.
Para se manter informado sobre todos os concursos federais previstos e em andamento, acesse o blog Nova Concursos! Lá você encontra atualizações constantes sobre editais, etapas, prazos e futuras seleções em órgãos da Administração Pública Federal!