O ENEM 2020 (Exame Nacional do Ensino Médio) terá provas aplicadas nos meses de janeiro e fevereiro, sendo 17 e 24 de janeiro para versão impressa e 31 de janeiro e 7 de fevereiro para versão digital.
Realização das provas do ENEM 2020
De acordo com o anúncio do Ministério da Educação (MEC), as provas do ENEM 2020 (Exame Nacional do Ensino Médio) serão realizadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021.
Adiado após pressão dos estudantes e parlamentares por causa da pandemia da Covid-19, o novo cronograma do ENEM 2020, tem a previsão das seguintes datas:
- Provas Impressas: 17 e 24 de janeiro de 2021, para 5,7 milhões inscritos;
- Prova Digital: 31 de janeiro e 07 de fevereiro de 2021, para 96 mil inscritos;
- Reaplicação da Prova: 24 e 25 de fevereiro de 2021 (para pessoas afetadas por eventuais problemas de estrutura);
- Resultados: a partir do dia 29 de março de 2021.
O anúncio foi realizado pelo secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, e pelo presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa, em Brasília/DF.
A nova data foi definida mais de quatro meses após a suspensão das aulas presenciais e fechamentos das escolas em todo o Brasil, por causa da disseminação da pandemia da Covid-19.
“Entendemos que essa decisão não seja perfeita e maravilhosa para todos. Mas buscamos uma decisão técnica, que melhor se adequava para todos”, salientou Vogel.
De acordo com o MEC , a data não irá prejudicar o ingresso dos participantes aprovados nas universidades no primeiro semestre de 2021.
“Se a gente deixasse para maio do ano que vem, os ingressos [nas faculdades] seriam somente no segundo semestre do ano que vem”, infomou Vogel, afirmando que a definição da data do ENEM traz uma ‘reação em cadeia’ em relação a processos e programas como SISU, PROUNI, FIES e as matrículas públicas e privadas no ensino superior.
Também foi afirmado pelo secretário-executivo do MEC, que um segundo Sistema de Seleção Unificada, SISU, poderá ser aplicado em 2021.
Pandemia causa custos extras ao Governo Federal
Por causa da pandemia da Covid-19, o Ministério da Educação (MEC) solicitou ao Governo Federal um adicional de R$ 70 milhões para execução do ENEM 2020. As principais mudanças são:
- Aluguel de mais salas para dar maior espaçamento entre os alunos;
- Compra de máscaras e materiais de segurança para os aplicadores;
- Oferta de álcool gel;
- Novos protocolos de segurança e identificação dos alunos.
No ano de 2019, o custo do ENEM foi de R$ 537 milhões. Em 2020, com o ENEM Digital e com aumento de candidatos inscritos, o governo estima que o valor deve ser maior.