Técnicas para evitar o branco na hora da prova

icone calendario 19 nov 2018

Você já deve ter passado pelo famoso “branco” em uma prova, seja de concurso público, seja de qualquer certame de grande importância em sua vida. O famoso “apagão” na memória. A sensação é a de que você está sendo traído pela própria memória – se ainda não passou por isso, vale a pena se prevenir conferindo essa dica de ouro!

Você estudou, sabe que o conhecimento exigido por aquela prova, por aquela questão, você possui, todavia, naquele momento tenso, na hora H, você simplesmente não se lembra. Terrível, não é mesmo?

Obviamente, o “branco” na memória só é possível pra quem estudou. Ora, se você não estudou e acha que teve um “apagão” na hora da prova, sinto em lhe dizer, mas se trata de um verdadeiro vácuo na memória (mera ausência de informação). Para aqueles que realmente estão estudando, essa dica será pra vocês!

Motivos e Origem

Cute girl looking worried while taking a test in a classroom

 

Inicialmente, é importante entender a origem do “branco”. Em resumo, sempre que o ser-humano se coloca em situações de extrema pressão, nervosismo, estresse, as glândulas adrenais (localizadas acima dos rins) começam a produzir um hormônio chamado cortisol e liberá-lo na corrente sanguínea. O cortisol produz diversas alterações no organismo. Basicamente, visa criar uma espécie de proteção contra sensações ruins (depressão, mal estar, nervosismo, etc.), assim como um casco serve para blindar a tartaruga. Ocorre que o cortisol também bloqueia o correto funcionamento da memória. Logo, diante de uma prova tão importante como é o concurso público dos seus sonhos, diante de tamanho nervosismo, com a respectiva produção de cortisol, sua memória é bloqueada dando lugar para o tão temido “branco”.

Na prática, frustrado o(a) concursando(a) termina a prova na medida do possível, preenche o gabarito com total decepção, o entrega ao fiscal, sai da sala, desce as escadas do prédio, e, assim que coloca o pé pra fora o que acontece? A bendita informação vem à tona em sua memória!! Parece até mesmo que o cérebro lhe pregou uma pegadinha, não é mesmo? Nada mais natural, pois ao sair daquele ambiente de estresse, o organismo para de produzir o cortisol e, em minutos, a memória é novamente liberada.

Então, o que fazer para evitar o “branco”? Seria possível vencer o “branco” na hora da prova?

A resposta à segunda questão é SIM, porém, vale a pena começar lhe entregando o antídoto para a prevenção do “branco” (como diz o ditado: “melhor prevenir do que remediar”).

Como prevenir

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A prevenção começa com uma mudança de postura e de visão sobre o concurso público. É comum pensar que o concurso é um bicho papão, um verdadeiro mostro entre você e seus sonhos. Nada mais enganoso. O concurso público é a porta de entrada para o cargo que você deseja. É necessário, portanto, mudar a perspectiva: VOCÊ PRECISA GOSTAR DE REALIZAR PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS! É importante que seja prazeroso. Jogador de futebol tem que gostar de jogar, precisa gostar de grandes jogos, do contrário perderá muito rendimento diante de uma decisão por conta da pressão (o famoso “pipoqueiro”, justamente em razão do cortisol). Ao mudar a perspectiva, seu organismo estará devidamente preparado para encarar o ambiente da prova como algo prazeroso, desafiador positivamente – na prática, a tendência é que seu rendimento seja ainda maior.

Além disso, é importante ter uma vida saudável para que seu organismo funcione corretamente, a exemplo de ter uma rotina com sono tranquilo e por período equilibrado.

O que fazer na hora da prova

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Ótimo, excelente! Aprendemos a nos prevenir… agora, se você já está ali, sentado na cadeira, na sala de aula, diante da prova que poderá leva-lo ao cargo dos seus sonhos, nervosismo, ansiedade e, pronto! Lá vem o “branco”! É possível encontrar solução? A resposta é SIM!

É fundamental que você acredite nessa dica de ouro. Centenas de pessoas já tentaram – inclusive eu – e todas foram uníssonas em afirmar que funciona. Não se trata de autoajuda, trata-se de neurociência pura!

Você aprenderá a “sabotar” o seu cérebro e seu organismo de uma forma positiva.

Então vamos lá!

Ao contrário do que muitos acreditam, o nosso cérebro não é limitado. Há um ponto em nosso cérebro que é simplesmente incapaz de diferenciar fantasia de realidade. Não sabe diferenciar um sonho (que gera, inclusive, reações orgânicas) de um fato que está efetivamente acontecendo (basta se lembrar de sua infância, sonhando estar em uma piscina, cachoeira, lagoa, etc., e como você acorda? Sim, todo ensopado).

Munido dessa informação, agora você aprenderá a “driblar” seu cérebro, “enganando-o”, fazendo-o acreditar que não está mais naquele ambiente que, até então, é de estrema tensão. Então faça o seguinte:

Feche os olhos (e abaixe a cabeça, pra não passar vergonha). Em seguida, comece a imaginar com riqueza de detalhes – sim, detalhes! Projetando, inclusive, sensações, ora, aprenda a enganar seu cérebro com eficiência! – você terminando a prova, preenchendo o gabarito, entregando-a ao fiscal, deixando o prédio…

Todos que testaram a dica afirmam: ao sair do prédio, na imaginação, aquela informação exigida pela prova vem à tona! Sim, é natural que isso ocorra. Seu organismo acredita que aquilo realmente aconteceu, acredita que você efetivamente deixou aquele ambiente de estresse e muita tensão e, assim, interrompe a produção de cortisol, liberando em instantes o regular funcionamento da memória.

Obviamente, você deverá fazer isso com rapidez (repetimos: priorizando a riqueza de detalhes em sua imaginação), já que o tempo da prova está passando.

Bom, pra finalizar: se você desconfia da dica (mesmo com centenas de testemunhos positivos), não custará nada tentar. Além disso, é muito melhor prevenir, passando a gostar de provas e concursos públicos.

Fiz uma live em nosso canal no YouTube falando mais detalhes sobre esse assunto.

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Bons estudos!

 

“Assim que você pensar que sabe como são realmente as coisas, descubra outra maneira de olhar pra elas”.

Sociedade dos Poetas Mortos

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