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Concurso Prefeitura de Ubá – MG: EDITAL oferta mais de 140 vagas!

Foi divulgado o edital do novo concurso Prefeitura de Ubá, no estado de Minas Gerais. Oportunidades para cargos de níveis fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 3,6 mil.

As inscrições estarão disponíveis a partir do mês março e ficará aberta até o mês de maio, podendo ser feitas no site da banca organizadora, FUNDEP. Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas.

Como fazer a inscrição do concurso Prefeitura de Ubá – MG?

As inscrições estarão abertas a partir das 09 horas do dia 30 de março até às 17 horas do dia 03 de maio de 2020.

Para se inscrever, o candidato deverá acessar o site da banca organizadora, FUNDEP – Gestão de Concursos .

A taxa de inscrição varia entre os seguintes valores:

Nível Fundamental: R$ 50,00;

Nível Médio: R$ 70,00;

Nível Superior: R$ 100,00.

O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 04 de maio de 2020.

Vagas e salários do concurso Prefeitura de Ubá – MG

O certame oferta 141 vagas de caráter imediato, para cargos de níveis fundamental, médio e superior. As oportunidades são para as seguintes carreiras:

Nível Fundamental: Agente Administrativo I (14);

Nível Médio: Professor AI/Magistério (56), Assistente Administrativo I (16), Agente de Fiscalização (2), Fiscal Sanitário (1), Técnico de Informática (1), Técnico Ambiental (1), Técnico em Edificação (1), Técnico de Enfermagem/30h (3), Técnico de Enfermagem/40h (3);

Nível Superior: Bibliotecário (1), Engenheiro de Trânsito (1), Biólogo (1), Psicólogo (7), Assistente Social (4), Contador (3), Engenheiro Agrimensor (1), Engenheiro de Sistemas (1), Engenheiro Civil (1), Engenheiro Eletricista (1), Enfermeiro/30h (2), Enfermeiro/40h (2), Enfermeiro do Trabalho (1), Médico Auditor (1), Dentista/30h (1), Dentista/40h (1), Técnico em Educação/Supervisão/Orientação Escolar (12), Procurador Municipal (2).

Os salários variam de R$ 1.278,72 a R$ 3.636,81, com jornadas de trabalho de 25 a 40 horas semanais.

Como será a prova do concurso Prefeitura de Ubá – MG?

A avaliação dos candidatos será por meio de prova objetiva (para todos os cargos), realizada na data prevista de 31 de maio de 2020, com duração de 4 horas.

Os locais e horários da prova serão informados no site da banca organizadora, FUNDEP – Gestão de Concursos, com antecedência mínima de 5 dias úteis.

A prova objetiva constará de um total de 30 (trinta) questões objetivas de múltipla escolha para todos os cargos.

Cada questão da prova objetiva terá 4 (quatro) alternativas de resposta, devendo ser marcada como resposta apenas 1 (uma) alternativa por questão.

Será considerado aprovado na prova objetiva, o candidato que obtiver o mínimo de 60% (sessenta por cento) de acerto do total e não obtiver nota zero em nenhum dos conteúdos.

Haverá ainda uma prova de títulos para os cargos de nível superior e para o cargo de Professor AI/Magistério.

O conteúdo programático da prova irá constar nas seguintes disciplinas:

Nível Fundamental

– Língua Portuguesa: 10 questões;

– Raciocínio Lógico: 10 questões;

– Noções Básicas de Informática: 10 questões.

Nível Médio

– Língua Portuguesa: 10 questões;

– Raciocínio Lógico: 05 questões;

– Noções Básicas de Informática: 05 questões;

– Conhecimentos Específicos: 10 questões.

Nível Superior

– Língua Portuguesa: 10 questões;

– Raciocínio Lógico: 05 questões;

– Noções de Informática: 05 questões;

– Conhecimentos Específicos: 10 questões.

O concurso público terá validade de 2 (dois) anos, a contar da data da publicação de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da Prefeitura.

Requisitos necessários para investidura nos cargos do concurso Prefeitura de Ubá – MG

O candidato aprovado e nomeado no concurso público será investido no cargo/área de conhecimento para o qual concorre, se comprovar, na data da posse:

a) Ser brasileiro nato, naturalizado ou cidadão português em condição de igualdade de direitos com os brasileiros; no caso de ser português, comprovar a condição de igualdade e gozo dos direitos políticos na forma do art. 12, § 1º da Constituição da República;

b) Gozar dos direitos políticos;

c) estar quite com as obrigações eleitorais;

d) estar quite com as obrigações do Serviço Militar, quando se tratar de candidato do sexo masculino;

e) ter 18 anos de idade completos até a data de posse;

f) ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, a ser aferida em perícia médica oficial, realizada por unidade pericial competente, nos termos da legislação vigente;

g) comprovar a escolaridade exigida para ingresso nos cargos;

h) não ter sido demitido, a bem do serviço público, nos últimos 5 (cinco) anos;

i) não incorrer em acúmulo de cargo, emprego ou função públicos vedado pelo art. 37, XVI e XVII da CF/88.

Sobre o município de Ubá – MG

A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa canoa de uma só peça escavada em tronco de árvore. É também o nome popular da gramínea “Gynerun Sagittatum”, da folha estreita, longilínea e flexível, em forma de cano, utilizada pelos índios na confecção de flechas de caça e combate, e encontradas em toda a extensão das margens do ribeirão que corta a cidade. O nome do Rio Ubá se deu justamente pela existência dessas gramíneas.

A colonização da bacia do Rio Pomba deu-se, inicialmente, a partir da decadência das atividades de mineração. Em fins do século XVIII e início do século XIX, várias famílias deixaram Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração à procura de terras férteis e propícias à agricultura, onde pudessem desenvolver atividades de renda mais estável e segura.

As regiões banhadas pelo Rio Turvo, Chopotó, Pomba e outros, eram assediadas devido à ocorrência de florestas que prestaram à extração de madeira e que até então eram habitadas pelos índios (chopós, croatos e puris) e aventureiros. Esses, fundaram fazendas, que prosperaram e deram início à formação de núcleos de população, hoje, cidades florescentes, entre as quais, a cidade de Ubá.

Em novembro de 1767, o Padre Manoel de Jesus Maria foi encarregado de catequizar os índios, preparando as bases para a entrada dos donos de sesmarias, a partir de 1797, iniciando assim a organização de um grande aldeamento central.

No período de 1797 a 1798, foram doadas as primeiras sesmarias, localizadas em terras desocupadas e situadas nas cabeceiras, encostas e margens do Rio Ubá. Nesta época, Bernardo Antônio de Lorena, do conselho de sua majestade, rei D. João VI, era governador da capitania de Minas Gerais.

Em 1805, o capitão Mor Antônio Januário Carneiro, natural de Calambau e seu cunhado, comendador José Cesário de Faria Alvim, adquiriram várias sesmarias até então pertencentes ao Município de São João Batista do Presídio, hoje, Visconde do Rio Branco, trazendo suas famílias, escravos e rebanhos. Fundaram, assim, a atual cidade de Ubá.

Neste período, segundo acordo firmado entre o Vaticano e os reis católicos, quando fosse fundada uma povoação nos países colonizados, em primeiro lugar deveria ser construída uma igreja como marco inicial.

Enquanto os primeiros donos das terras situadas às margens do Rio Ubá se preocupavam com suas fazendas, Antônio Januário Carneiro idealizou fundar uma povoação. Seu primeiro passo foi liderar um movimento para assinar a petição requerendo o alvará para a construção da igreja, a qual deveria ser provida de parâmetros para que pudesse ser consagrada ao seu orago (santo de invocação que dá nome à capela).

Para promover esta povoação, o capitão Mor trouxe todos os operários necessários para a construção da igreja, dando-lhes pequenas glendas de terras, moradia e alimentos, enquanto não pudesse ter abastecimento próprio pelo cultivo da terra. Foi também por seu intermédio, que dezenas de famílias vieram em princípio do século XIX, para o povoado que estava se formando, como os Vieira de Andrade, Faria Alvim, Ferreira Valente, Martins Pacheco e outros mais.

A capela foi construída sob a devoção de São Januário. Com o crescimento do arraial foi elevada à Paróquia de São Januário de Ubá em 07 de abril de 1841. O desenvolvimento do povoado se deu gradativamente ao redor da Paróquia e em direção à estrada que levaria à Guarapiranga, onde foram edificadas as primeiras residências em sapé. Esse povoado recebeu o nome de São Januário de Ubá. Devido ao desenvolvimento da paróquia e das atividades dos habitantes, principalmente a cultura do café, em 1854 o povoado recebeu o foro de Vila e, em 1857, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Ubá.

Nesse período colonial, a terra tinha pouco valor, pois tudo estava por fazer e o produto primário era o grande objetivo da transformação, tornando a mão-de-obra do campo a principal fonte de renda. O escravo tornou-se peça fundamental para o desenvolvimento agrícola da região, chegando a valer nessa época, mais do que 30 alqueires de terra.

Somente após 1810, houve incentivo ao tráfico de escravos que, com sua capacidade de cultura à terra e seu adestramento nos trabalhos da Casa Grande, contribuíram bastante para a economia cafeeira de Ubá.

A chegada dos imigrantes italianos proporcionou um aumento nas diversas culturas, principalmente na fumageira. A imigração ocorreu em duas épocas distintas e procedências diferentes:

A primeira fase correspondeu ao ingresso de imigrantes provenientes do sul da Itália que traziam como vantagem suas variadas profissões: artesãos, alfaiates, comerciantes, operários, ferreiros, caldeireiros e marceneiros. Contudo, não eram agricultores, mas colaboravam, e muito, para a melhoria da cidade de Ubá, que, na época, não contava com luz, calçamento, saneamento básico, como todas as demais cidades da Zona da Mata.

A segunda fase correspondeu à chegada de imigrantes provenientes do norte da Itália, que chegaram aqui somente após a abolição da escravatura em 1888. Ao contrário dos primeiros, esses eram camponeses organizados e disciplinados que vieram substituir o trabalho escravo, dando a Ubá um novo impulso econômico.

Os imigrantes tiveram importantes participações na evolução do município sob os aspectos político, econômico e social, tendo sido um dos poucos municípios do estado, onde os italianos permaneceram após a crise agrícola no país, com a queda do preço do café. Nesta época, houve grande fuga dos colonos, principalmente italianos, que saíam do Estado de Minas Gerais em direção ao Estado de São Paulo.

Aproveitando a baixa geral dos imóveis, adquiriram grandes extensões de terra. Compravam fazendas e subdividiam-nas em várias propriedades, fato que gerou grande atração aos colonos vindos de outras regiões.

Hoje, o Município de Ubá é um dos maiores do país, devido justamente a esta grande subdivisão de terras. Em 1988 Ubá contava com 4586 propriedades agrícolas, sendo a maior parte, em mãos de italianos ou descendentes, segundo Vila e Ação da Colônia Italiana no Município de Ubá – MG, editado pela Academia Ubaense de Letras.

A partir dessa característica de parcelamento do solo, desaparece o latifúndio e, com ele, a monocultura do café, dando lugar à policultura do fumo, cereais, cebola, batata, pimentões, tomates, entre outros. Houve, em consequência, um decréscimo no setor agrícola da economia. Mais recentemente, o setor secundário, principalmente a indústria moveleira, passou a ser a atividade econômica mais importante de Ubá.

Em 1811, o município foi subdividido em seis distritos: Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro, Divino e a sede em Ubá.

Durante sua evolução, aconteceram algumas modificações na divisão político-administrativa do território, até finalmente chegar aos quatro distritos atuais: Ubari, Diamante, Miragaia e Ubá.

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