Analista em Tecnologia da Informação é o profissional responsável por planejar, gerenciar e executar soluções tecnológicas no serviço público. Esse cargo tem ganhado destaque em concursos por conta da digitalização dos serviços governamentais e pela necessidade de modernização dos sistemas públicos.
O cargo é comum em órgãos como Receita Federal, CGU, Ministério da Gestão, Banco Central e INSS, e pode abranger áreas como segurança da informação, desenvolvimento de sistemas, suporte à infraestrutura, banco de dados e transformação digital.
Se você deseja trabalhar com TI no setor público e busca estabilidade, bons salários e reconhecimento profissional, este cargo pode ser ideal. A seguir, confira tudo sobre a função, salário, requisitos e locais de atuação.
Índice
O que faz um Analista em Tecnologia da Informação?
O Analista em Tecnologia da Informação é o servidor responsável por planejar, desenvolver e manter sistemas e estruturas tecnológicas dentro de órgãos públicos.
As atividades mais comuns incluem:
- Desenvolvimento e manutenção de sistemas internos;
- Gerenciamento de redes e servidores;
- Garantia da segurança da informação;
- Suporte técnico e soluções de infraestrutura;
- Implantação de sistemas de gestão e automação;
- Planejamento de novas tecnologias e inovação digital;
- Análise de dados e gestão de banco de dados.
Cada órgão pode definir atribuições específicas de acordo com a área de atuação. Em concursos recentes, o cargo foi dividido em especialidades como desenvolvimento de sistemas, infraestrutura de TI, análise de dados e segurança cibernética.
Quanto ganha um Analista em Tecnologia da Informação?
O salário inicial de um Analista em TI na esfera pública costuma variar entre R$ 8.000 e R$ 16.000, dependendo do órgão e das gratificações previstas no plano de carreira.
Veja abaixo uma média de remuneração em concursos recentes:
- Receita Federal: R$ 13.000 a R$ 19.000;
- CGU: R$ 12.500 iniciais, com possibilidade de progressão;
- Ministério da Economia: R$ 11.000 a R$ 17.000;
- Banco Central: R$ 13.700 iniciais;
- INSS: previsão de até R$ 11.000 com gratificações.
Além do salário base, o cargo oferece benefícios como:
- Auxílio-alimentação (em média R$ 1.000);
- Auxílio-saúde;
- Gratificações por desempenho;
- Plano de carreira com promoções por mérito e tempo;
- Estabilidade após o estágio probatório (3 anos);
- Jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Qual a escolaridade para o cargo de Analista em TI?
Para se tornar um Analista em Tecnologia da Informação, é necessário possuir diploma de nível superior completo. A exigência mais comum é a formação em cursos da área de TI, como:
- Ciência da Computação;
- Engenharia da Computação;
- Sistemas de Informação;
- Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
- Engenharia de Software;
- Redes de Computadores;
- Tecnologia em Informática.
Alguns concursos aceitam qualquer curso superior, desde que o candidato comprove experiência profissional em tecnologia da informação, conforme as regras do edital.
Em certas seleções, também pode ser exigida experiência mínima na área ou comprovação de atuação em projetos técnicos de TI nos últimos anos.
Onde atua o Analista em Tecnologia da Informação?
O Analista em TI pode atuar em diversos órgãos públicos, tanto na esfera federal quanto estadual ou municipal. Os principais concursos para esse cargo são oferecidos por:
- Receita Federal;
- Banco Central;
- CGU (Controladoria-Geral da União);
- Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos;
- INSS;
- Tribunais (TRFs, TJs, TRTs, TREs);
- Dataprev;
- Serpro;
- Empresas públicas de tecnologia;
- Secretarias de Estado e Prefeituras.
A atuação pode ocorrer em núcleos de TI, centros de dados, departamentos de segurança digital, suporte técnico, ou até unidades regionais, conforme a estrutura do órgão.
Em muitos casos, o profissional trabalha em modelo híbrido ou home office, especialmente após a modernização das políticas de gestão pública.