Foi publicado o edital do novo concurso UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro). As oportunidades são para cargos de níveis médio e superior, com salários de até R$ 4,1 mil. Os candidatos aprovados no certame, serão lotadas nas Unidades Acadêmicas da UFRRJ no Campus de Seropédica e Campos dos Goytacazes. A jornada de traba...
Foi publicado o edital do novo concurso UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro). As oportunidades são para cargos de níveis médio e superior, com salários de até R$ 4,1 mil.
Os candidatos aprovados no certame, serão lotadas nas Unidades Acadêmicas da UFRRJ no Campus de Seropédica e Campos dos Goytacazes. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.
As inscrições estarão disponíveis a partir das 10 horas do dia 02 de março até às 12 horas do dia 31 de março de 2020.
Para se inscrever, o candidato deverá acessar o site da própria instituição, UFRRJ .
A taxa de inscrição varia entre os seguintes valores:
– Nível Médio: R$ 85,00;
– Nível Superior: R$ 150,00.
O pagamento da taxa de inscrição deverá ser efetuado até o dia 31 de março de 2020.
O certame oferta 04 vagas de caráter imediato, para cargos de níveis médio e superior. As oportunidades são para as seguintes carreiras:
♦ Nível Médio: Assistente em Administração (3);
♦ Nível Superior: Engenheiro Agrônomo (1).
Os salários variam entre os valores de R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66, com jornadas de trabalho de 40 horas semanais.
A avaliação dos candidatos será por meio de prova objetiva (para ambos os cargos), realizada na data prevista de 31 de maio de 2020, na cidade de Seropédica/RJ, com início às 13 horas e término às 17 horas.
Os locais da prova serão informados no site da UFRRJ, a partir do dia 15 de maio de 2020.
O candidato deverá comparecer ao local de realização da prova escrita com antecedência mínima de 01 (uma) hora do horário fixado para o seu início, munido de caneta esferográfica (tinta azul ou preta), cartão de confirmação e documento de identificação oficial com foto.
Será eliminado do concurso aquele candidato que obtiver:
a) Pontuação inferior a 50 (cinquenta) pontos no somatório da Prova de Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa e Legislação) e Conhecimentos Específicos;
b) Nota zero em qualquer disciplina que compõe a Prova de Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa e Legislação);
c) Pontuação inferior a 30 (trinta) pontos na Prova de Conhecimentos Específicos.
O conteúdo programático da prova irá constar as seguintes disciplinas:
• Língua Portuguesa: 20 questões;
• Legislação: 10 questões;
• Conhecimentos Específicos: 30 questões.
O prazo de validade do concurso público será de 02 (dois) anos, contado a partir da data de publicação do edital de homologação do resultado final, no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período.
– Ter sido aprovado e classificado no concurso público, nas formas estabelecidas no edital;
– Ter nacionalidade brasileira ou portuguesa e, neste último caso, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses nos termos do § 1º, do Art. 12, da Constituição Federal ou, ainda, no caso de nacionalidade estrangeira, estar em conformidade com as normas e os procedimentos das Leis 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e 9.515, de 20 de novembro de 1997;
– Ter idade mínima de 18 anos completos na data da posse;
– Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo;
– Ter a escolaridade mínima exigida, para o cargo, no ato da posse;
– Possuir documentos comprobatórios que atendam aos requisitos exigidos no edital;
– Os Classificados para os cargos cujas profissões requerem registro em Conselho Profissional para o exercício da função deverão apresentá-lo no ato da Posse;
– Não acumular cargos, empregos e funções públicas, exceto aqueles permitidos pela Constituição Federal, desde que haja compatibilidade de horários, assegurada a hipótese de opção dentro do prazo para posse previsto no §1º do Art.13, da Lei n°. 8.112/90;
– Estar em dia com as obrigações eleitorais;
– Estar quite com as obrigações militares, para candidatos do sexo masculino.
A história da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) tem suas raízes na Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (Esamv), criada em 20 de outubro de 1910 pelo Decreto 8.319. Assinado por Nilo Peçanha, então presidente da República, e por Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda, ministro da Agricultura, o documento estabeleceu as bases do ensino agropecuário no Brasil.
A primeira sede da Esamv foi instalada em 1911, no palácio do Duque de Saxe, bairro do Maracanã, Rio de Janeiro, onde hoje funciona o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet). O primeiro diretor foi o engenheiro agrônomo Gustavo Dutra.
Inaugurada oficialmente em 1913, a Esamv funcionou por dois anos em Deodoro, bairro da Zona Norte do Rio, onde ficava seu campo de experimentação e prática agrícola.
Fechada por falta de verbas, fundiu-se à Escola Agrícola da Bahia e à Escola Média Teórico-Prática de Pinheiro e retomou suas atividades em março de 1916. Naquele mesmo ano, foi formada a primeira turma de engenheiros agrônomos, com apenas dois alunos. No ano seguinte, diplomaram-se os primeiros quatro médicos veterinários formados pela Escola.
Em 1918, a Esamv foi transferida para a Alameda São Boaventura, em Niterói, onde hoje se encontra o Horto Botânico do Estado do Rio de Janeiro. Dois anos depois, a instituição ganhava mais um curso: Química Industrial. Em mais uma mudança, a Escola se estabeleceu na Praia Vermelha em 1927.
Em fevereiro de 1934, o Decreto 23.857 dividiu a Esamv em três instituições: Escola Nacional de Agronomia (ENA), Escola Nacional de Veterinária (ENV) e Escola Nacional de Química. A ENA subordinava-se à extinta Diretoria do Ensino Agrícola, do Departamento Nacional de Produção Vegetal; e a ENV, ao Departamento Nacional de Produção Animal, do Ministério de Agricultura. A Escola Nacional de Química, transferida para o antigo Ministério da Educação e Saúde, viria a se constituir na Escola de Engenharia Química da atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – antiga Universidade do Brasil.
Em março de 1934, a ENA e a ENV tiveram regulamento comum aprovado e se tornaram estabelecimentos-padrão para o ensino agronômico do país. Dois anos depois, mais uma divisão: a Portaria Ministerial de 14 de novembro de 1936 tornou-as escolas independentes, com a aprovação de seus próprios regimentos.
Em 1938, o Decreto-Lei 982 alterou novamente o quadro institucional: enquanto a ENA passou a integrar o recém-criado Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas (CNEPA), a ENV subordinou-se diretamente ao ministro do Estado.
O CNEPA foi reorganizado em 1943 pelo Decreto-Lei 6.155, de 30 de dezembro. Nascia a Universidade Rural, que reunia a ENA e a ENV; cursos de Aperfeiçoamento, Especialização e Extensão; e serviços Escolar e de Desportos. Um ano depois, o novo regimento do CNEPA unificou os novos cursos de Aperfeiçoamento, Especialização e Extensão, além de criar o Conselho Universitário (Consu).
A Universidade, além de consolidar cursos e serviços, tomava as providências para, em 1948, transferir o seu câmpus para as margens da antiga Rodovia Rio-São Paulo (hoje BR-465), atual sede da UFRRJ.
Em 1963, a Universidade Rural passou a se chamar Universidade Federal Rural do Brasil. Na ocasião, sua estrutura era composta pelos seguintes setores: as escolas nacionais de Agronomia e de Veterinária; as escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar; além dos cursos de nível médio dos colégios técnicos de Economia Doméstica e Agrícola (Escola Ildefonso Simões Lopes).
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – veio com a Lei 4.759, de 1965. A UFRRJ, desde 1968 uma autarquia (entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública), passou a atuar com uma estrutura mais flexível para acompanhar a reforma universitária que se implantava no país. Com a aprovação de seu estatuto, em 1970, a Universidade ampliou as áreas de ensino, pesquisa e extensão. Em 1972, iniciou o sistema de cursos em regime de créditos.
Em dez anos, surgiram novas graduações. Em 1966 foi criado o curso superior de Química. Em 1968 as escolas de Agronomia e Veterinária se transformaram em cursos de graduação. Em 1969, foram iniciados os cursos de Licenciatura em História Natural, Engenharia Química e Ciências Agrícolas. Em 1970, surgem mais cinco graduações: Geologia, Zootecnia, Administração de Empresas, Economia e Ciências Contábeis. Em 1976, foram iniciadas as licenciaturas em Educação Física, Matemática e Física. Administração de Empresas foi o primeiro curso noturno, criado em 1990. No ano seguinte, teve início a graduação em Engenharia de Alimentos.
O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), instituído em 2007 (Decreto nº 6.096), representou um divisor de águas na história da Rural. Novos cursos foram criados durante o processo: em 2009, Belas Artes, Ciências Sociais, Direito e Letras; em 2010, Comunicação Social/Jornalismo, Engenharia de Materiais, Farmácia, Psicologia e Relações Internacionais. Também foram inaugurados dois novos campus: Nova Iguaçu e Três Rios.
Os novos cursos e campus modificaram o perfil da Universidade, historicamente ligada aos cursos de agrárias, exatas e biológicas. A criação de novas graduações foi planejada para atender as demandas dos municípios onde a Rural está sediada, notadamente na região da Baixada Fluminense.
Há ainda um quarto campus, em Campos de Goytacazes/RJ, incorporado pela Universidade em 1991. Tratava-se de uma Estação Experimental do Planalsucar, extinto programa do governo federal para desenvolvimento de pesquisas na área sucro-alcooleira. O campus não tem nenhum curso de graduação, voltando-se especificamente à pesquisa.