Se você está se preparando para conquistar uma vaga no serviço público federal, a notícia é excelente: o CNU 2025 está confirmado e chega com mudanças importantes que prometem revolucionar a experiência dos candidatos.
A proposta para 2025 é tornar o processo mais claro, seguro e eficiente. Entre as mudanças mais aguardadas estão o fim do polêmico sistema de “bolinhas” (que causou confusão e até eliminações de candidatos na primeira edição) e a adoção de um edital único para todos os blocos temáticos.
Outra grande novidade é a inclusão de novas carreiras transversais com salários iniciais de quase R$ 10 mil, além de progressão salarial que pode ultrapassar os R$ 21 mil. As provas estão previstas para o segundo semestre de 2025, mais especificamente, em outubro. E atenção: não haverá CNU em 2026 por conta das eleições, o que torna esta edição ainda mais estratégica.
Edital unificado: mais clareza para os candidatos
O Concurso Nacional Unificado (CNU) está confirmado para uma nova edição em 2025 e contará com importantes mudanças em relação à sua primeira versão.
As novidades sobre o edital unificado, substituição do polêmico sistema de “bolinhas” por código de barras, inclusão de novas carreiras e previsão de provas para o segundo semestre do ano, foram detalhadas pela ministra da Gestão, Esther Dweck, durante a divulgação do balanço do CNU 2024, e a confirmação oficial aconteceu no dia 28 de abril.
Diferentemente da primeira edição do CNU, que contou com oito editais diferentes, um para cada bloco temático, a edição de 2025 contará com um único edital para todos os blocos. A medida, segundo o MGI, tem como objetivo tornar o processo mais transparente, acessível e organizado.
“Queremos uniformizar as regras e deixar tudo mais claro para os candidatos”, disse Esther Dweck.
Na edição anterior, os blocos temáticos foram:
- Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias (727 vagas)
- Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação (597 vagas)
- Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas)
- Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas)
- Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas)
- Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação (359 vagas)
- Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas)
- Bloco 8 – Nível Intermediário (692 vagas)
Ainda não está confirmado se a divisão dos blocos será mantida nos mesmos moldes, mas todos estarão contemplados em um único documento normativo.
Foram confirmadas 3.652 vagas para o novo Enem dos concursos com a adesão do INSS, somando ao todo 36 órgãos participantes da 2º edição do CNU.

Fim do sistema de bolinhas: identificação por código de barras
Um dos pontos mais polêmicos da primeira edição do CNU foi a exigência de marcação da chamada “bolinha” com informações de identificação no caderno de provas.
Muitos candidatos foram eliminados por falhas no preenchimento de dados como o número do gabarito ou a frase da capa da prova. Posteriormente, após acordo com o MGI, 13,4% dos candidatos eliminados foram reintegrados.
Para evitar novos problemas, o CNU 2025 contará com um novo sistema de identificação por meio de código de barras. Cada caderno de questões terá um código único que vincula automaticamente o exame ao candidato, sem a necessidade de identificação manual e sem revelar dados pessoais aos corretores.
“Não é o nome ou número de inscrição, mas a máquina consegue ler e garantir que aquela prova pertence àquela pessoa”, afirmou a ministra Esther Dweck.
A expectativa é de que o novo sistema também agilize a correção e a divulgação dos resultados. A tecnologia, segundo o MGI, já foi testada com sucesso em outros concursos públicos.
Quando sai o edital do CNU 2025?
O edital do CNU 2025 está previsto para ser divulgado até 27 julho, segundo o MGI. A escolha da banca organizadora deve ocorrer em junho, por meio da publicação de um Termo de Referência (TR) de chamamento público.
As provas estão previstas para outubro de 2025, no segundo semestre do ano. A homologação dos resultados deverá ocorrer até junho de 2026, respeitando os prazos legais para nomeações em ano eleitoral.
“Por ser ano de eleição, é muito mais difícil realizar o concurso. Temos que homologar todos os resultados antes do início do período eleitoral”, explicou a ministra Esther Dweck.
Com isso, não haverá edição do CNU em 2026, mas a ministra reforçou que isso não representa o fim do modelo, e sim uma pausa estratégica por conta do calendário político.
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